sábado, 18 de dezembro de 2010

Os 5 Mitos Sobre Video-Games

Se há uma coisa que os gamers gostam tanto quantode videogames são os mitos sobre videogames. Desde que invadiram o cenário mundial no começo dos anos 80, os videogames se tornaram alvo de lendas.
O mundo dos videogames é tão singular que você teria de ser um jogador dedicado até para ouvir certos rumores e mitos - o que cerca um código que revive Aeris no jogo "Final Fantasy" é um bom exemplo. Outros rumores são mais escandalosos, como o de um código trapaceiro que permite que os jogadores de Tomb Raider dispam Lara Croft. Há outros ainda que são preocupantes, como a ideia de que os videogames levam à violência. Qualquer que seja o mito, ele tende a ser interessante.
Como essas ideias são tão intrigantes - e simplesmente porque nós gostamos de desbancar mitos.

5. Videogame leva à violência

 Dylan Klebold e Eric Harris, os dois adolescentes responsáveis pelo massacre da escola Columbine, em Littleton, no Colorado, em 1999, eram jogadores fervorosos de "Doom". O alemão de 17 anos Tim Kretschmer matou 15 pessoas uma década depois com movimentos que ele roubou do jogo "Counter Strike". Quando jovens se engajam em comportamento violento, os videogames brutais que eles jogaram antes de cometer seus crimes são geralmente citados como razões para suas tendências homicidas. A lógica simplesmente flui: videogames violentos fazem crianças violentas.
Essa ideia se mantém como sabedoria convencional, embora alguns estudos sobre crianças e videogames agressivos mostram evidências contrárias. Um estudo de 2005 com pessoas entre 14 e 68 anos que jogaram 56 horas do MMRPG "Asheron's Call 2" em um mês não revelou nenhuma mudança de comportamento agressivo entre os jogadores depois do jogo. Nem os pesquisadores descobriram um aumento da agressividade entre os jogadores quando comparado ao grupo de controle que não jogou fonte: PhysOrg.
Outros estudos chegaram a diferentes conclusões, embora alguns psicólogos acreditem que muitos estudos conectando a violência do mundo real aos videogames sejam preconceituosos [fonte: Kierkegaard]. Mas nada faz mais para questionar a noção de que o videogame aumenta a violência na vida real do que estatísticas de crimes. Enquanto os videogames continuam a vender - as vendas subiram de US$ 5,5 bilhões para US$ 9,5 bilhões de 1999 a 2007 - crimes violentos entre os jovens na verdade declinaram. Em 1999, 1.763 pessoas com menos de 18 anos foram presas por homicídio nos EUA; em 2007, esse grupo etário contabilizou 1.063 assassinatos fonte: Safe Youth, FBI.

4. Meninas não jogam videogame

Quando o console de videogame doméstico foi lançado mundialmente, no começo dos anos 80, os jogos eram geralmente assexuais - ou pelo menos unisex. Títulos como Frogger, Dig-Dug e Q-bert não tinham qualquer tipo de preconceito com sexo, e jogar não estava relegado a meninos ou meninas. À medida que os jogos ficaram mais sofisticados, contudo, os títulos começaram a pender mais para garotos do que para garotas. A percepção do público do videogame como um passatempo quase restrito aos meninos ainda permanece; a relativa falta de popularidade até dos títulos femininos mais óbvios suporta essa noção. Mas o dado de que "Metal Gear Solid" vende muito mais do que os títulos da Barbie para PlayStation significa que as meninas não jogam videogames? De maneira nenhuma.
Na verdade, de janeiro a agosto de 2008, mulheres entre 18 e 45 anos apareceram em segundo lugar como os maiores gastadores na indústria de videogames, perdendo por muito pouco para homens da mesma faixa etária - 37% x 38%.

3. Você pode usar o chip do PS2 para fazer um míssel teleguiado

No final de 2000, a mídia publicou relatórios que diziam que o presidente iraquiano Sadam Hussein estava estocando consoles do PlayStation 2, sistema que havia sido lançado naquele ano. Mais de 4.000 consoles tinham ido para o Iraque em apenas dois meses, driblando o embargo de armas imposto ao Iraque pelas Nações Unidas havia mais de uma década.
Os consoles do videogame eram, afinal de contas, brinquedo de criança em sua essência, por isso, onde estava o perigo? Mas mais adiante dos relatórios sobre o estoque de PS2 (e com frequência nas manchetes) estava uma ideia mais alarmante - a de que Sadam valorizava os consoles por causa do seu chip. O medo de que o líder iraquiano tivesse encontrado uma falha no embargo e estava planejando juntar de 10 a 20 consoles para criar um supercomputador poderoso o suficiente para sistemas de mísseis teleguiados cresceu fonte: ZDNet.
A realidade minou essa preocupação quase tão rápido quanto ela surgiu. Tecnicamente, uma pessoa pode conectar uma série de PS2 e usar seus processadores de 128-bit em conjunto, mas isso exigiria um software exclusivo que o Iraque levaria anos para desenvolver. Em outras palavras, o rumor era puro mito.

2. Pong foi o primeiro videogame

A história foi criada em Sunnyvale, Califórnia, em novembro de 1972 fonte: Barton and Loguidice. Ted Dabney e Nolan Bushnell - dois programadores que tinham acabado de fundar a Atari - haviam acabado de criar e desvelar um novo jogo arcade chamado Pong naquela noite. A estreia do Pong representou o nascimento da indústria de videogame, que alcançaria uma renda global de US$ 38 bilhões apenas 34 anos depois fonte: ABI Research.
O primeiro videogame do mundo nascia ali. Exceto pelo fato de que não era bem isso. Pong não nasceu naquele dia, com certeza, mas ele já tinha uns poucos seguidores. A ideia de que o Pong foi o primeiro videogame do mundo é, na verdade, um mito.
Na realidade, outro jogo arcade havia sido lançado um ano antes da estreia naquele 29 de novembro. Ao contrário da crença popular, o relativamente pouco conhecido 'Computer Space" segura o título de primeiro videogame arcade do mundo. Ele foi baseado em um jogo de computador chamado "Spacewar!", que era bem difícil para os jogadores, já que naquela época todo jogo era uma novidade. O Pong estava mais na velocidade de todo mundo; sua popularidade chutou o pau da barraca do Computer Space e levou ao mito de que ele foi o primeiro videogame.

1. Há milhões de cartuchos Atari enterrados no deserto do Novo México

Às vezes o que parece um mito, na verdade é verdade - ou quase. Neste caso, com o rumor duradouro de que há milhões de cartuchos do Atari enterrados no deserto do Novo México.
Em setembro de 1983, 14 caminhões carregando 10 milhões de cartuchos indesejados de Atari apareceram no depósito de lixo de Alamogordo. Eles jogaram sua carga lá e foram embora, deixando para trás a evidência do nascimento de um dos primeiros rumores sobre videogames.
A razão para a quantidade de cartuchos jogada fora é uma questão de recorde público. Para se mais preciso, o relatório de ganhos do último quarto da Atari de 1982. A empresa amargou um ano pior do que o esperado, muito em parte por ter confiado demais em dois lançamentos-chaves: a versão doméstica do console Pac-man e um game baseado no filme arrasa-quarteirão "ET". Ambos os títulos ficaram tão abaixo das expectativas, que cerca de 5 milhões de cópias de cada um acabou voltando para a empresa. Com milhões de jogos parados, a Atari optou por enterrá-los.
Infelizmente, os caçadores nostálgicos de videogame que visitaram o lixão em busca de um souvenir ficarão totalmente desapontados. A empresa pediu aos donos do depósito de lixo para esmagar os cartuchos, e a pilha inteira foi coberta com concreto fonte: Snopes.

Um comentário:

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