terça-feira, 10 de maio de 2011

Os 10 mais assustadores monstros do cinema

A referência aqui são criaturas totalmente únicas, feitas pelas mentes mais brilhantes (ou doentias) da indústria cinematográfica, que aterrorizaram desde um pequeno grupo de pessoas presas num cargueiro espacial até cidades inteiras. Segue agora uma lista com os 10 mais assustadores:

10) Tyrannosaurus Rex: Jurassic Park prometeu e cumpriu. Trouxe a vida os mais fascinantes animais que já caminharam pelo planeta Terra, mas que nenhum homem teve o prazer (ou desprazer) de encontrar andando por aí. De todos, o Tyrannosaurus Rex é o mais aterrorizante. Não apenas pelo tamanho de sua envergadura, como também pelos gritos por ele emitidos seja no primeiro filme, em plena selva costa-riquenha (?), seja em “Lost World”, quando o T-Rex decide dar uma volta por San Diego, destruindo vizinhanças inteiras enquanto Jeff Goldblum o perseguia num cadilac vermelho.

9) King Kong: Ele até pode possuir um tamanho de monstro, mas King Kong sempre foi muito mais do que uma criatura gigantesca que detona aviões no alto do Empire State. Sempre interpretei o grande gorila como uma alegoria humana do “estranhamento”. Afinal, ele é alvo de preconceitos especialmente por sua aparência animalesca, mas seu comportamento no habitat natural não poderia ser mais humano. Kong não era exatamente um devorador de vísceras ou uma criatura alienígena bem armada, era apenas um mamífero em busca de uma fêmea ideal. Dá pra se relacionar bem com esse monstro pensando por esse lado não?

8) Gwoemul: O melhor filme coreano dos últimos tempos (O Hospedeiro) trouxe a tona um dos piores monstros já vistos no cinema. Tanto em anatomia quanto em crueldade. A criatura saída do rio Han, chegou chegando! Devorou tudo o que podia alcançar e fez miséria com uma simpática família de moradores das margens do rio. Gwoemul é verdadeiramente um mutante surgido a partir da negligência humana e que agora se volta contra seus criadores acidentais com uma raiva selvagem e implacável. Seu único problema foi menosprezar o poder de uma família normal…

7) Clovie: Ele não tem um nome propriamente dito, mas os fãs já o apelidaram de Clovie. O monstro de Cloverfield não tem identidade, não tem origem e não tem fim. Seus recursos são na base dos atributos físicos, grande como um arranha-céu, Clovie chega destruindo a Estátua da Liberdade e ainda por cima lançando seus filhotes (?) sobre a população indefesa de Nova York. Prédios, tanques, pessoas, Clovie passa por tudo sem pena. Seu maior aliado é sua agilidade que não permite que ele seja nitidamente enxergado pelos olhos assustados da população. Seu destino é incerto.

6) A Mosca: E falando no Jeff Goldblum, ele próprio não ficava tão assustado diante do T-Rex porque numa vida passada soube muito bem como era ser um monstro. E, diga-se de passagem, um dos piores. Gosmento, nojento e super poderoso. Graças a uma invenção dele próprio, o cientista interpretado por Goldblum acabou se fusionando a uma mosca. Isso mesmo, na tentativa de se teletransportar, ele deixou a máquina unir o seu DNA ao de um inseto dos mais irritantes. O resultado só podia ser apavorante, ainda mais pra Geena Davis (que na época ainda interpretava mocinhas indefesas). Um dos meus filmes favoritos e que rendeu uma continuação menor com o excelente Eric Stoltz.

5) Godzilla: Eu não to falando da criatura mutante saída da Polinésia Francesa e facilmente domesticada pelo Ferris Bueller, eu to falando do monstro alienígena que destruiu e salvou Tóquio mais vezes do que eu poderia contar. Godzilla não é um monstro, é um ícone do terror e do heroísmo que, por diversas vezes, fez história no cinema oriental apresentando ao mundo diversas outras criaturas sendo a minha favorita a Mothra, uma borboleta discretamente gigante que já destruiu a Torre de Tóquio e fez os japoneses de refém por inúmeras vezes, mas que pode ser ridiculamente vencida com a canção certa.

4) Tubarão: Depois dele, eu fiquei com medo de entrar no mar. O tubarão branco de Steven Spielberg é um monstro para ninguém botar defeito. Ele ataca especialmente quando os cidadãos estão em festa ou quando uma criança desatenta decide nadar para muito além da praia só por diversão. Sua nadadeira é o aviso além do tema musical massacrante que nos deixava arrepiados dos pés a cabeça. Pescá-lo é impossível, a única forma de acabar com ele é explodindo-o em alto mar. Fácil né? Assim até eu…

3) Predador: Não tem nada pior num monstro do que ser consciente de sua monstruosidade. A maioria das criaturas acima agem por instintos naturais (ou sobrenaturais). O Predador age por impulsos estranhamente civilizatórios. Suas armas são superiores, sua capacidade o lançou as estrelas e até temos pistas de que sua influencia cultural foi determinante até mesmo para os humanos. Entretanto, isso não os impede de, de vez em quando, eles caírem no Planeta Terra em busca de algumas cabeças para caçar. Quem diabos determinou que numa civilização avançada, a carnificina é algo impensável? Certamente não foram os americanos…

2) Alien: Sigourney Weaver que o diga, não tem pra ninguém no quesito monstruosidade alienígena! O “Alien”, criatura sem nome, resume toda a paranóia que os homens possuem em relação ao “estranho”. Uma criatura desenvolvida para matar, aparentemente sem organização social e que só se reproduz destruindo a vida na qual se reproduziu, o clássico “parricídio”. Seja num cargueiro espacial, seja numa colônia interplanetária ou até mesmo num planeta penal, o Alien ataca sem fazer prisioneiros e nada, absolutamente nada, fica em seu caminho. Seria um bom animal de estimação se domesticado não?

1) Hannibal Lecter: É impossível falar de monstros e descartar o pior deles, o próprio homem. Ok, isso não é uma visão niilista da civilização, é apenas um lembrete de que a humanidade já fez (e continua fazendo) diversas coisas terríveis e nunca precisou de sangue ácido ou garras para tanto. Hannibal Lecter é o supra-sumo da monstruosidade, uma pessoa bem educada, refinada, totalmente integrada na sociedade que, numa bela noite, decidiu sair comendo pessoas e fritando seus fígados acompanhado de um Chianti. Lecter é um monstro consciente de sua “monstruosidade”, suas vítimas não apenas sofrem na carne, como também em seus espíritos. Clarice Starling percebeu que convivendo com o temível doutor, a pouca esperança que ela tinha na paz mundial esgotou-se ao mesmo tempo que o vinho preferido do canibal.

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